Domingo de páscoa
É louvável que o ato penitencial seja substituído pela aspersão da água abençoada na Vigília Pascal. O uso do pluvial durante a aspersão da água benta só é requerido e permitido no rito antigo, uma vez que é feita antes da Missa. Na forma ordinária, portanto, o Celebrante continua com a casula enquanto asperge os presentes.
Também as pias nas igrejas recebam a água abençoada na noite anterior.
70. O Círio Pascal deve permanecer no lugar posto na Vigília Pascal, não deve ser trazido em procissão.
71. É um erro que o atual Missal Romano, nem na sua edição latina, tenha uma fórmula própria para usar em aspersão a água abençoada na Vigília Pascal. Contudo, o Missal permite que o Celebrante convide o povo com outras palavras, diferentes das do Missal. Portanto, espontânea e brevemente, fale-se aos fiéis do rito a seguir. Continuar lendo
TRÍDUO PASCAL – Sabado Santo (Vigília Pascal)
Informações gerais
A mãe de todas as vigílias. Já é Domingo de Páscoa, a solenidade das solenidades.
Antes da reforma litúrgica da Semana Santa feita por Pio XII, a Vigília Pascal era celebrada durante o dia, destoando da primitiva tradição litúrgica. Para tanto, proporcionando o escuro que ainda hoje é requerido, tampavam as janelas das igrejas. Mas agora, tanto na forma nova quanto no rito antigo, é ordenado que a Vigília só seja celebrada à noite, pelo menos depois que o sol se ponha e antes de amanhecer o domingo. Continuar lendo
TRÍDUO PASCAL – Celebração da Paixão do Senhor
O altar deve continuar sem cruz, castiçais e toalhas, reservando isso ao Rito da Comunhão.
Convém que todos os ministros, ordenados e leigos, permaneçam fora do presbitério, uma vez que não é celebrada Missa. Somente após o rito da adoração da cruz, todos devem ascender ao altar.
A celebração deve ocorrer na tarde da Sexta-feira, mas de modo que se encerre antes do anoitecer.
O incenso não deve ser usado, nem matracas durante a procissão com o Santíssimo Sacramento até o altar.
O Celebrante não pode usar pluvial, mas sim a casula. Diáconos usam a dalmática. Sacerdotes outros devem usar ou alva e estola ou veste talar, sobrepeliz e estola. Todos os paramentos são de cor vermelha, própria do ofício.
As orações podem ser cantadas.
A adoração não é feita à cruz, mas sim ao Mistério da Paixão. Só deve haver uma e mesma cruz na celebração; se houver muitos fiéis e for preocupação o tempo necessário a todos, não se use mais de uma cruz e sim a adoração pelos fiéis seja feita apenas em silêncio, de longe, enquanto o Celebrante a ergue por um momento.
Aos fiéis em estado de graça e que recebem a Sagrada Comunhão nesse dia, também adorando a Santa Cruz, é concedida indulgência plenária, segundo o “Enchiridion Indulgentiarum”.
Se houver procissão ou Via Sacra, os ministros ordenados devem usam paramentos roxos ou pretos, ainda que já tenha passado a Quaresma. Essas cores não são apenas de pura tristeza, mas também de luto.
TRÍDUO PASCAL – Missa da Ceia do Senhor
Na Missa da Ceia do Senhor, encerra-se a Quaresma.
O Tríduo não é uma preparação para a Páscoa. Ao contrário, ele já é a Páscoa!
O Mistério Pascal é a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor, memorados em cada celebração dos 3 dias. Essa unidade de uma única celebração pascal em três ações rituais é demonstrada pelo início comum na Missa da Ceia do Senhor (“Em nome do Pai”), que não é visto na Celebração da Paixão do Senhor e o rito habitual de despedida ao fim da Vigília Pascal, ainda que com a presença dos dois Aleluias). Portanto, o Mistério Pascal é celebrado desde a Missa da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa e estende-se até o Domingo de Pentecostes, período no qual satisfazemos o preceito da Comunhão anual.